Em novembro, conforme a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE, o volume de serviços prestados no Brasil apresentou alta de 2,4% em comparação com o mês de outubro. Comparando com o mesmo período do ano anterior, o aumento foi de 10,0%. Dessa forma, o setor encontra-se 4,5% acima do nível pré-pandemia, o que o faz registrar o mesmo nível de 2015.

Entretanto, é importante ressaltar que existe uma diferença muito significativa entre as atividades. Em algumas delas, o nível está cerca de 50% acima do patamar de pré-pandemia (Serviços de Tecnologia e Informação) enquanto outras ainda estão na escala de dois dígitos abaixo do pré-pandemia (destaque para Transporte Aéreo, -16,5%). No Brasil, o volume de serviços avançou 10,9% frente a igual período de 2020, e o acumulado nos últimos doze meses (9,5%) alcançou a taxa mais alta da série iniciada em dezembro de 2012. Na média móvel trimestral, porém, o indicador apresentou estabilidade (0,0%). É importante ressaltar que a pesquisa investiga estabelecimentos que tenham, no mínimo, 20 pessoas ocupadas e que possuam a maior parcela de sua renda oriunda da atividade de serviços.

No caso do Rio Grande do Sul, houve um aumento de 1,7% do volume de vendas do setor na comparação com o mês imediatamente anterior e crescimento de 9,7% em relação à novembro de 2020. A alta interanual foi verificada a partir do aumento de três das cinco atividades pesquisadas: Serviços prestados às famílias (33,9%), Transportes e serviços auxiliares a transportes e correios (20,0%), e Serviços de informação e comunicação (5,3%). A atividade de Outros Serviços variou -4,6% e Serviços profissionais, administrativos e complementares, -1,2%. No país, apenas Outros Serviços apresentaram queda (-4,4%) nessa base de comparação. Os Serviços prestados às famílias apresentaram a maior alta, 21,1%, em grande parte explicada pela baixa base de comparação.

Por fim, o IATUR (Índice de Atividades Turísticas) cresceu 4,2% na comparação a outubro no país, mas permanece 16,5% abaixo do nível pré-pandemia. No Rio Grande do Sul, a alta foi de 3,6% na comparação com o mês imediatamente anterior.

Os Serviços foram o setor mais afetado pela pandemia – sendo algumas atividades extremamente potencializadas e outras (a grande maioria) profundamente afetadas de maneira negativa. Nesse sentido, a evolução da pandemia continuará sendo a variável mais relevante para determinar a trajetória do setor nos próximos meses.

Fonte

Fecomércio RS

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