A medicina 4P vai ser preditiva, preventiva, personalizada e participativa

Nos próximos três anos haverá uma configuração completamente diferente da que temos hoje dos sistemas de saúde. Especialistas indicam que a mudança na cadeia de saúde que já era esperada se acelerou devido a pandemia, grande parte graças às healthtechs.

“Vamos ter uma visão muito mais expansiva da participação do paciente, da comunidade médica, dos sistemas de saúde públicos ou privados que vai transformar todo o conceito que nós temos sobre o relacionamento entre o paciente e a cadeia de saúde, as healthtechs são o elo disruptivo disso tudo”, aponta Guilherme S. Hummel, coordenador científico do Hub Hospitalar.

Guilherme e Ricardo – Mudanças Aceleradas. Divulgação

Ricardo di Lazzaro Filho, médico e sócio-fundador da Genera, destaca que a faculdade de medicina não vem preparando o profissional médico para ter o acesso a tanta informação, mas com a evolução da tecnologia de armazenamento de dados em nuvem, que os pacientes estão conseguindo gerar, e os avanços em biotecnologia como a edição gênica, tudo caminha para a medicina chamada de 4P.

“A medicina 4P vai ser preditiva, preventiva, personalizada e participativa e o médico vai ter que entender um pouco todas essas informações para realmente predizer melhor se o paciente vai desenvolver determinada doença ou não, se ele tem uma chance aumentada em ter um efeito colateral, por exemplo, com o uso de algum medicamento, ela vai ser mais preventiva”, explica Ricardo.

Segundo o médico a prevenção poderá ser aplicada conforme a individualidade genética de cada pessoa, seus hábitos, sua vida e seu histórico. Dessa forma, o tratamento poderá ser feito de maneira personalizada e participativa.

Hummel chama atenção para a transformação que vem acontecendo nos últimos 18 meses, “aqueles que estão fazendo a mesma coisa ainda no modo analógico vão simplesmente desaparecer com as healthtechs”, enfatiza.

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Fonte

R7.com

Por Saúde do R7

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