Alguns caminhoneiros paralisaram suas atividades hoje (01/02/2021). O motivo da greve é o descaso do governo federal em relação às reivindicações da categoria.
Os organizadores da paralisação preveem a participação de cerca de 2 milhões de caminhoneiros, entre trabalhadores autônomos e com carteira assinada, em vários estados do país. O caminhoneiro autônomo Carlos Alberto Litti Dahmer, porta-voz da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL) e presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sinditac) de Ijuí afirmou que a agenda de reivindicações está parada desde a paralisação de três anos atrás.
Segundo Litti, a categoria não aguenta mais “tanta exploração e a insensibilidade do governo Bolsonaro e do Supremo Tribunal Federal (STF)” e lamenta o mais recente reajuste da Tabela do Piso Mínimo de Frete, realizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O movimento também terá a adesão da Associação Nacional de Transporte do Brasil (ANTB).
Em nota conjunta, a Confederação Nacional dos Caminhoneiros e Transportadores Autônomos de Bens e Cargas (Conftac), a Federação dos Caminhoneiros do Rio Grande do Sul (Fecam/RS), a Fecam/SP e a Federação de Minas Gerais (Fetac/MG) afirmaram que são contra o movimento de paralisação, dizendo que o momento é inoportuno para uma paralisação.